O Elefante de Bolhas
Imagem Gerada
Kiko era um menino cheio de imaginação, que morava numa casinha colorida no meio de um vale verdejante. Ele adorava explorar cada cantinho do seu jardim, sempre em busca de algo novo e surpreendente.

Numa tarde ensolarada, enquanto corria atrás de uma borboleta azul, Kiko viu algo que o fez parar. No meio das margaridas, havia uma bolha gigante, mais brilhante que um arco-íris, que não estourava! Ela flutuava devagar, como se estivesse dançando no ar. Kiko, com os olhos arregalados de curiosidade, esticou a mãozinha para tocar.

A bolha balançou e, para a surpresa de Kiko, começou a mudar. Dentro dela, formas se moviam, e de repente, surgiu um elefante pequenininho! Mas não era um elefante comum. Era todo feito de bolhas, com orelhas que pareciam nuvens e uma tromba que soltava mini bolhinhas cintilantes. Kiko deu um gritinho de alegria. "Olá!", disse ele. "Eu vou te chamar de Bolhão!"

Bolhão soltou um barulhinho engraçado, parecido com um clique de bolhas estourando suavemente. Ele esticou a tromba e soprou. Uma bolha grande e transparente saiu, e dentro dela, Kiko viu uma florzinha que balançava. Ele tocou a bolha e a flor se transformou em pó mágico, que dançou no ar antes de sumir. Bolhão soprou de novo, e desta vez, uma bolha revelou um pedacinho de arco-íris brilhante, que pintou o chão por um segundo.

Kiko e Bolhão passaram a tarde brincando. Bolhão criava bolhas que mostravam pássaros cantando baixinho, estrelas piscando de dia, e até pequenos bonecos de neve que derretiam em risadas. Kiko ria sem parar, sentindo-se o menino mais sortudo do mundo por ter um amigo tão mágico.

Quando o sol começou a se pôr, pintando o céu de laranja e rosa, Bolhão começou a brilhar mais forte. Ele parecia estar se preparando para ir embora. Kiko sentiu uma pontinha de tristeza. "Você vai me deixar, Bolhão?", perguntou ele, com a voz baixinha.

Bolhão encostou sua trombinha de bolhas no nariz de Kiko e soprou uma última vez. Uma bolha especial, com um brilho dourado, flutuou e pousou suavemente na mão de Kiko. Dentro dela, não havia nada visível, mas Kiko sentiu um calorzinho gostoso. Bolhão, então, flutuou para o alto, juntando-se às nuvens coloridas do pôr do sol, até virar apenas um ponto brilhante no céu.

Kiko olhou para a bolha em sua mão. Ele sabia que, mesmo sem Bolhão por perto, a magia da amizade e da imaginação estaria sempre com ele, guardada naquela bolha especial que nunca estouraria. Ele correu para casa, pronto para sonhar com elefantes de bolhas e mundos mágicos.



E a lição de moral é: A magia da amizade e da imaginação vive em nós, mesmo quando os amigos partem.
5 1 voto
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
© Todos os direitos reservados
Rolar para cima
0
Adoraria saber sua opinião, comente.x